Sindilojas NH participa de Reunião Regional da Fecomércio-RS em Montenegro
A proximidade com sindicatos empresariais de todo o Estado é uma das diretrizes de atuação da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS). Um desses momentos aconteceu nesta terça-feira, 10 de outubro, na Reunião Regional Fecomércio-RS, que na sexta edição do ano foi realizada na cidade de Montenegro, no Salão Nobre do Clube do Comércio.
Liderada pelo presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn, a reunião contou com os dirigentes de sindicatos empresariais da região, dentre eles o Diretor-Executivo do Sindilojas Novo Hamburgo, Rafael Rodrigo Silva.
Na abertura do encontro, Bohn destacou o papel da entidade representativa e o grupo dirigente da reunião que assume os desafios com entusiasmo e liderança. “Os governos são feitos de partidos, que são parte da sociedade com ideias próprias. Por isso precisamos conhecer o perfil eleitoral da região e atuarmos em consonância com a relevância que nosso setor possui, defendendo interesses das empresas às quais defendemos”, disse Bohn.
O gerente de Relações Governamentais da Fecomércio-RS, Lucas Schifino, detalhou o perfil eleitoral da região, sinalizando que da participação setorial do PIB, o setor terciário (comércio e serviços) lidera, ocupando quase 60% do PIB. “Essa informação precisa mapear conversas e negociações, pois somos o maior o setor da economia, em renda e número de empresas, e isso se acentua em Montenegro”, destacou Schifino.
A repercussão sobre a cobrança assistencial foi a pauta apresentada pela advogada do Núcleo Jurídico e Sindical da Fecomércio-RS, Camila Machado. Ela apontou a vinculação da negociação coletiva a essa cobrança. “As fontes de custeio aos sindicatos é pauta do governo, que criou um grupo de trabalho com representantes dos trabalhadores e das empresas para esta proposta”, explicou. Até o momento, não há uma nova lei publicada para este fim.
Desafios
As pautas focadas nos desafios da região foram abordadas no encontro regional. As questões da informalidade e alguns regramentos sobre acessibilidade foram as preocupações trazidas. Pela época do ano, as vagas de emprego temporárias tiveram destaque.
A criação de um Conselho de Combate à Informalidade no Estado está sendo estudado e pode ajudar a mitigar o problema. No caso da acessibilidade, a dificuldade que alguns prédios mais antigos têm para a readequação precisa ser levado em conta, afirmou o assessor jurídico Moisés Mendes.
Em sua fala, a economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, lembrou que o último trimestre do ano possa salvar as vendas acumuladas, que estão abaixo do esperado. “Em 2023 as pessoas seguiram com apetite para o setor de serviços, mas essa dinâmica não se confirmou no varejo”, avaliou. Patrícia disse que a confiança do consumidor ainda segue no espectro pessimista da confiança, sendo mais difícil vender. “Vamos acreditar nesse último trimestre, que pode apoiar uma melhora nas vendas”.